NOSSA HISTÓRIA
O movimento surgiu na primeira parte do século XVI como uma reação à Reforma Luterana e a de Zwinglio. Os anabatistas receberam com agrado essas reformas, mas entenderam que eram incompletas e parciais. Eles acreditavam que as Escrituras ensinavam que o batismo deveria ser ministrado a pessoas que haviam tomado uma decisão consciente de seguir a Cristo, e não às crianças. Os anabatistas também entendiam que a Bíblia ensinava que a Igreja e o Estado deveriam estar separados e acreditavam que a comunidade de crentes, e não o Estado, deveria tratar de questões doutrinárias. Por causa de sua visão do batismo, esses crentes foram chamados de “anabatistas”, que em grego significa “rebatizadores”. É claro que os anabatistas não ensinavam o rebatismo, mas, sim, que o batismo era para quem cria. Eles preferiam simplesmente ser chamados de irmãos e irmãs. Mais tarde, muitos deles acabaram sendo identificados como “menonitas” por seus perseguidores, identificação esta derivada no nome “Menno” Simons, que se uniu ao movimento em 1536 d.C. Menno Simons era um padre católico romano ordenado, que vivia nos Países Baixos. Certo dia, enquanto estava celebrando a missa, ele questionou seriamente a doutrina católica da transubstanciação. Ao buscar uma resposta para essa e outras questões, decidiu voltar-se para as Escrituras. Após um estudo minucioso, Simons ficou convencido de que a Igreja estava errada ao ensinar que Cristo estava fisicamente presente na Ceia do Senhor. Menno Simons tornou-se estudante diligente das Escrituras e biblicista genuíno na sua teologia. Ele rompeu com a Igreja Católica Romana em uma declaração pública em 30 de janeiro de 1536. Durante os 25 anos seguintes, Menno Simons proveu liderança firme e heroica ao movimento. Muitas pessoas que se identificaram com essa visão bíblica, e conhecidas como menonitas, foram severamente perseguidas. (Confissão de fé, p. 67 e 68)